domingo, 16 de novembro de 2014

O malabares nosso de cada dia

Sem tempo, sem inspiração, sem fôlego, sem motivação, sem felicidades. A velocidade do mundo atual e a rotina massiva nos parecem minar aquilo que há poucos anos atrás ainda gotejava, a saúde mental!

Nos vários papéis que desempenhamos diariamente vivemos fazendo malabares não mais como antigamente fazíamos, conciliando o trabalho, a casa, os filhos, a esposa, os hobbies. Agora, fazemos um malabares mental com as frustrações da vida pessoal, cansaços, frieza, relacionamentos amorosos, convivência urbana, exigências, cobranças, tentando desesperadamente manter o equilíbrio para que suportemos aqueles papéis de antigamente, que hoje, são cumpridos quase como um "piloto automático".

As pequenas alegrias dessa rotina de duas faces, por enquanto são capazes de aliviar, mesmo que minimamente, os despropósitos dessa peça em que insistimos atuar. Talvez até traga alguma lucidez.

Enquanto isso, "vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos".


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dois homens entram, um homem sai

No filme "Mad Max e a cúpula do trovão" (1985), o personagem Mad Max (Mel Gibson), entrou para uma luta bárbara numa espécie de gaiola metálica daquelas que os motoqueiros usam pra fazer malabarismos nos circos. Seu adversário não era ninguém menos que o temido Blaster, vencedor de todas as suas batalhas e possuidor de um porte físico avantajado.

Não havia regra, exceto: "Dois homens entram, um homem sai"!

A multidão ensandecida, vivendo no mundo pós apocalíptico, ficava dependurada na parte de fora da cúpula gritando freneticamente.

Iniciada a batalha e após vários golpes contra Mad Max, o ponto fraco do Golias foi descoberto! Um apito agudo! O apito agredia seus ouvidos de modo que não conseguia lutar. Depois de várias marretadas em seu capacete, a revelação antes do golpe de misericórdia: Blaster era um deficiente mental e apesar de seu corpo imenso, possuía um aspecto infantil e entorpecido pelos golpes, olhava ao seu redor com um leve sorriso ingênuo.

Mad Max, recuou e descumpriu a única regra: "Dois homens entram, um homem sai"! 

A multidão gritou alucinadamente o bordão e parecia não se conformar! Mataram Blaster a flechadas!

Por ter violado a única regra, Mad Max foi banido para o deserto, amarrado de costas a um cavalo sem rumo.

Episódios da vida nos fazem refletir. Nas batalhas da nossa alma, buscamos o equilíbrio e inevitavelmente vivemos o maniqueísmo do certo e do errado, do bem e do mal, da virtude e do vício! Nessa nossa busca por evolução, cada vez mais parece não haver espaço para os dois opostos em nossos interiores. Se não somos adeptos ao niilismo e procuramos honestamente trilhar um caminho de progresso, necessariamente teremos que optar, lutar muito e perseverar. Lembrando, é claro, que ao se fazer uma escolha, já lançamos mão de parte de nosso livre arbítrio!

As trevas não compreendem a luz! Soa óbvio, uma vez que a luz tem o poder de dissipar a escuridão imediatamente. A inveja, o orgulho, a ira, o rancor, a crítica e a maldade são antônimos de generosidade, humildade, paz, perdão, elogio e bondade. Citando o pensamento cristão que diz: "uma boa árvore não pode dar maus frutos" e "quem comigo não ajunta, espalha", percebe-se a impossibilidade de manter os dois homens na "cúpula do trovão".

Se um dia, alguém, em tom de ameaça, te disser com ódio no olhar e a jugular do pescoço saltada: "Dois homens entram, um homem sai", saiba, que o desejo de te violentar com um golpe mortal é somente a representação de todas as chagas de uma alma dilacerada e vencida pelo lado que desce da nossa escada rolante pessoal. 

Mesmo que essa ameaça declarada não ocorra, temos a capacidade de sempre  identificar a verdadeira face do intangível em nós mesmos e nas pessoas que nos cercam pois, as trevas não compreendem e nunca compreenderão a luz, ou seja, nas batalhas de nossas "cúpulas do trovão", sejam elas individuais ou coletivas, existe essa mesma regra: "dois homens entram, um homem sai"!









quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O caso da jumenta triste!

Mês de dezembro, muitas festas de fim de ano pela cidade afora. Numa delas, em uma chácara agradável, de natureza farta, lírios enfeitando as mesas, churrasqueiro contratado, pagodinho bem afinado tocado ao vivo pelo rapaz de óculos azul espelhado...

Papo de sempre rolando solto: trabalho e amenidades.

Na minha inquietude saí para caminhar. Vi os ninhos de canários em cabaças furadas. Ideia genial! Lago natural, um bosque bem cuidado e ao longe um som, o relinchar de uma jumenta que há anos não ouvia.

Fui caminhando para descobrir onde estava o animal. Gosto deles!

Cheguei no pequeno estábulo feito de cerca de madeira bem simples. Ela estava lá comendo milho numa panela. Marcas, cicatrizes, um olhar cabisbaixo. Puxei conversa com o caseiro que me falou de suas qualidades principalmente para trabalhar. Falou também do vizinho de baixo que cuidou da jumenta enquanto passava 20 dias na cidade. Batia nela. Batia no rosto dela. Batia com pau. Foi seu filho quem contou.

Depois disso ficou triste. Não trabalha mais! Tem medo do seu algoz e se agita muito quando o vê.

Fiquei extremamente incomodado com o relato e com o aspecto da jumenta. No final da festa parei meu carro para vê-la mais uma vez. Desci e tentei tocá-la. Sua primeira reação foi desconfiar e se afastar. Conversei com ela e antes que eu saísse se aproximou humildemente e abaixou a cabeça como um sinal para que eu a acariciasse. Assim o fiz!

"Quanto mais conheço as pessoas mais amo os animais".



sábado, 25 de maio de 2013

Carta do Papai do Céu

Para o meu querido filhinho.

Olá meu filhinho, como andam as coisas por ai? Faz algum tempo que partistes daqui e talvez já consigas compreender algumas de minhas palavras.

Por falar em tempo, tu sabes que aqui ele não existe mas isso é assunto para uma próxima carta, afinal, precisarás de mais experiências para desvincular-te dos conceitos cíclicos deste teu estado.

Bom! E ai? Como tens usado teu livre-arbítrio? Espero que estejas fazendo conforme combinamos e escolhendo muita retidão. Sabe filhinho, é tão bom ter a liberdade para escolher, é uma dádiva. Tu e teus irmãos sois os únicos de todo esse mundo que podeis usar da razão para tomar vossas próprias decisões, inclusive desobedecer! Usar essa liberdade para fazer o bem é o princípio mais básico de todo e qualquer progresso e conhecimento.

Tens aprendido bem as lições da vida? São tantas que às vezes fica difícil aprender todas né?! Mas não fiques preocupado! Quando nos encontrarmos de novo, vou me ater somente a uma delas: o amor! Portanto, concentra-te no amor, que é de todas a maior e nunca mais perca as oportunidades de aprender sobre isso. 

Como anda a família que te designei cuidar? Lembra-te que nunca exigi perfeição, mas o teu melhor. No nosso encontro de logo mais quero que todos estejam unidos por aquele amor que te falei. Cuida deles como um tesouro muito raro e precioso!

Por falar em tesouro, como está teu apego ao dinheiro? Ele é bom né? Com ele tu podes gozar de tantas oportunidades e deleites dessa vida! Só toma cuidado com um tal de egoísmo, porque ele escurece tua visão e faz com que não penses em outra coisa! Se assim for, sempre trocarás o que mais importa na vida pelo que mais importa no momento, além de achares que ele ocupará os vazios que deveriam ser preenchidos pelo amor!

Tens apreciado a natureza e a Terra que Te dei? Puxa, todas as vezes que a vejo, Me orgulho de quão linda ela é! Fiz todas essas coisas para teu conforto, progresso e acima de tudo para que lembres e te aproximes de Mim. As plantas, os animais, as estrelas, os mares, o perfeito funcionamento dos elementos são Minhas criações mais sublimes para esse propósito. 

Está satisfeito com o corpo perfeito que Te fiz? Ah, filhinho, ele é muito belo e é o lugar onde uma partícula da minha essência habita! Se o mantiverdes saudável e o controlardes, essa partícula crescerá cada vez mais até seres capaz de enxergar as coisas como foram, como são e como serão! Não esqueças que a disciplina faz parte do bom uso daquela liberdade que Citei no começo!

Bom meu filho, por hoje Ficarei por aqui. O tempo deste mundo está a teu favor! Pense sempre na tua natureza divina e não o desperdices nunca. Como um bom Pai, jamais desistirei de ti e se necessário, ainda tens muitas possibilidades de corrigir tua rota e alcançar o teu potencial divino.

Estarei sempre pronto para te escutar, te orientar e te perdoar, aconteça o que acontecer, porque aprendi tudo sobre a força mais importante e que rege o universo: mais uma vez, o amor!


sábado, 27 de abril de 2013

A "Idade Média" da vida

Desde criança quando comecei a ter as primeiras aulas sobre a Idade Média, o tema me causou certa mística. Histórias tenebrosas de assassinatos, artimanhas ardilosas, caça às bruxas, inquisição, sinos ecoando no vazio de manhãs cinzentas, monastérios silenciosos, igrejas com imagens rústicas e semblantes hostis de anjos e santos, estagnação e retrocesso da ciência. O período foi longo, influenciou sobremaneira o mundo, a colonização, o Brasil. 

Meu imaginário se embrenhava em cada conto e causo proferido pelo professor de história do último ano Colegial. Já na faculdade, a disciplina História da Cultura me apresentou ao filme "O Nome da Rosa" baseado no romance do italiano Umberto Eco. Trouxe também o então lançado "Carlota Joaquina", de Carla Camurati (filme que marcou a retomada do cinema nacional), que deu um tom debochado mas não menos verdadeiro da decadência desse período. Praticamente todo cenário que há anos se desenhava na minha mente, materializou-se


Claro que ao longo do tempo muitas outras informações, relatos, inúmeros outros filmes e livros espetaculares me trouxeram esclarecimentos e uma visão menos romantizada e infantilizada da época (embora ainda não aprofundada). Entretanto, incapazes de remover a mística por completo.


Como já é de praxe traçar paralelos, não inovarei. 


Nas reflexões dos "trinta e poucos" percebi que em determinada fase, a vida pareceu ter sido tomada por certo ostracismo social e emocional. Como consequência, o sentimento de estar no lugar errado na hora errada e óbvio, de ter parado no tempo e no espaço.


As amizades da juventude já não tinham o mesmo brilho. Diferenças na maneira de agir, pensar e enxergar o mundo ficavam mais manifestas, as conversas já não fluíam e permaneciam à base de um passado de molecagens e aventuras.  Andar pelas mesmas ruas diariamente já causava desconforto. A mesmice dos diálogos, dos programas, das aparências parecia insustentável. Relacionamentos, não havia. Ninguém para uma verdadeira conversa. Um sentimento absoluto de não pertencimento. 


Nesse tempo, a Internet ganhou corpo e como um lampejo trouxe consigo o mundo. O mundo que eu esperava, o mundo que eu sabia, o mundo que em alguns momentos já experimentara embora como um personagem da "Alegoria das Cavernas" dotado de um aparelho de televisão.


Anos de criatividade, oportunidades, crescimento, descobertas e trocas muito aquém de qualquer hipótese pessimista imaginada. 

Em determinado momento veio a libertação, a experimentação, a estrada sem fim de um mundo de possibilidades. Não chegou de vez como quem traz um rito de passagem. Foi paulatino: momentos mais, momentos menos. Naturalmente e como lógica, dei por mim em outros horizontes. É estranho. Tem sido. 


As faculdades anunciavam constantemente a realidade de tal período. Traçavam a todo momento rotas de escape de uma época pela qual não houve mística, mas somente uma certa melancolia por um Iluminismo tardio.








sexta-feira, 22 de março de 2013

E agora José?

Num dos encontros de estudantes que participei, não me lembro qual, era época de apagão e foi distribuída uma camiseta com um trecho de um poema de Carlos Drummond de Andrade. Interessante e muito atual, apesar de ter sido escrito na chamada ditadura Vargas!

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta,
e agora, José?


Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?


E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,


seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?


Com a chave na mão

quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.

José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!


Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?


Por fim um link de uma música cantada pela Marisa Monte e Julieta Venegas, cantora mexicana (apesar de nascida nos EUA) de muito talento. A música chama-se Ilusion e vale à pena:



sexta-feira, 15 de março de 2013

A ditadura homossexual

Não resisti! Há tempos penso em escrever minha opinião sobre o comportamento homossexual mas pelo impacto que o assunto gera, adiei. Até hoje!

Deixo aqui consignado que essa é a minha opinião e concorde ou não com ela defenderei até a morte a minha liberdade de expressá-la. Pode ser que a julgue um senso comum conservador, mas sinceramente, não leio nem assisto nada a esse respeito com maiores argumentos e aprofundamentos.

Foi dado ao homem o livre-arbítrio. Cada um opta por aquilo que entende ser melhor para si. Com essa liberdade concedida, a grande maioria dos seres humanos são capazes de escolher e determinar aquilo que eles querem se tornar.

Nesse contexto, todas as pessoas, sem distinções, as suas decisões, seus comportamentos e opiniões deverão ser respeitadas, embora estas últimas duas, possam ser questionadas e discordadas. O respeito, a tolerância, a inclusão, a liberdade de pensamento e expressão são direitos fundamentais garantidos no artigo 5º da Constituição Federal.

Entretanto, como sempre diz o Senador Magno Malta, "estamos passando dos limites"! 

Nos últimos anos, muito tem se discutido sobre direitos de herança entre gays, união homo afetiva e homofobia. O homossexualismo não sai dos holofotes e por esses dias, com força total nas manchetes devido às declarações do Deputado Bolsanaro, Pastor Malafaia e agora Marco Feliciano e Jean Wyllys, este, fazendo o contraponto.

A verdade é que cansei! Cansei de acessar o portal do "IG" e de tantos outros e ler inúmeras notícias de capa fazendo referência a filmes gays, homofobia, casamentos e uniões homo afetivas, celebridades bissexuais e Thiago Lacerda com o primeiro beijo gay da TV Globo.

Cansei de ligar a televisão nesse canal e assistir a uma espécie de "endeusamento" desse comportamento nas novelas, programas de auditório e em tantos outros lixos lá produzidos. Ser gay é moda, menina beijar menina é descolado, a sexualidade é uma opção!  

Essa doutrina pregada aos cântaros procura desesperadamente inverter valores, propagar e justificar o comportamento homossexual. Faz com que as pessoas que possuem outra visão de mundo e de vida, diferentes princípios e comportamentos se sintam acuadas, reprimidas e deixem de defender seus pontos de vista. 

Faz simplesmente parecer que quem discorda é em maior ou menor grau, homofóbico.

É a ditadura gay. É o que o referido Senador chamou de "Império gay"!

Chegou ao ponto de uma empresa de chocolate ser acusada de sexismo por fazer ovos de páscoa específicos para meninos e meninas! É inacreditável! Se essa moda pegar o idioma de Camões também deverá ser acusado do mesmo crime pois possui em seu léxico artigos masculinos e femininos. Já que alguns pregam um terceiro sexo, inventar-se-á então um "terceiro" artigo que não faça essa distinção! Proponha-se já um Projeto de Lei de nova reforma ortográfica para acabar de vez com os artigos sexistas da língua portuguesa e deixar assim os substantivos seguirem a onda do momento! Ora, faça-me o favor! Aonde vamos parar?

Não pretendo entrar no mérito dos "porquês"  uma pessoa assume o comportamento homossexual mas, não consigo deixar de acreditar: cada indivíduo se torna aquilo que deseja. A mente da maior parte das pessoas pode controlar o corpo e alcançar o autodomínio que, talvez, seja o ponto máximo da capacidade do homem em evoluir.

Nada me fará acreditar que esse comportamento é natural. Se a sexualidade fosse uma opção a própria natureza se encarregaria de proporcionar ao ser humano um corpo com os dois sexos ou nenhum, podendo suas genitálias e hormônios serem desenvolvidos quando da percepção da atração e demais elementos que compõem as relações afetivas. Somos nascidos com a sexualidade definida pela própria natureza e nunca será diferente! 

Como é desconfortável não saber se a pessoa é homem ou mulher! Chamar um garçom andrógeno na mesa (ou seria garçonete?) é tarefa constrangedora! - Que pronome usar? - Devo pedir o RG?  - Me parece que tem seios...mas tem a voz grossa... ah sei lá, se vira! Nada contra! Mas onde essa moçada quer chegar, me parece um lugar cada vez mais desconhecido!

A justiça chancela o homossexualismo. É de uma irresponsabilidade tremenda permitir a adoção por "casais" gays. Não é necessário nenhum estudo aprofundado da psicologia para saber que a referência masculina e feminina na formação do caráter da criança é fundamental. A presença da mãe é imprescindível, assim como a do pai! Não se sabe as consequências na psiquê desses futuros adultos tendo como referência dois pais ou duas mães! 

Ah, mas e o amor? Melhor é ter uma criança crescendo num ambiente assim do que abandonada, em abrigo! Esses, basicamente, são os argumentos dos defensores da tal prática!

Tantos casais estruturados (milhares), com totais condições psíquicas e financeiras, mas sem a possibilidade física de gerar filhos, aguardam anos e anos a fio nas filas de adoção por esse Brasil afora. Muitas vezes, mas muitas mesmo, não conseguem adotar por conta das dificuldades, burocracias e deficiências impostas pelo próprio arcabouço jurídico e estrutural do país. Será que se o Estado brasileiro funcionasse haveria necessidade de expor crianças a um ambiente onde ninguém sabe das consequências?

De uma forma alarmista, mas biologicamente lógica, se o homossexualismo for a prática das gerações futuras, poucas se passarão até a extinção da espécie humana. Não dá para aceitá-lo como natural! Sempre foi praticado? Sempre! Mas nunca assumiu tais proporções ou deixou de ser contra a natureza!

As pessoas e suas decisões hão de ser respeitadas. Merecem isso! Mas não posso mais ser conivente e me resignar. Posso sim ser contrário, posso expressar minha opinião sim, possuo a faculdade de contratar brancos, negros, índios ou homossexuais para minha empresa sim! Posso ficar incomodado por comportamentos lascivos e me ausentar do recinto seja por héteros ou homos!  Não sou homofóbico, "heterofóbico", preconceituoso. É a minha liberdade que está em jogo! A homofobia é desejar a morte, é agredir, é a segregação aviltante!

Um país calcado nos princípios de famílias fortes, estruturadas, com pai e mãe educados, com padrões de conduta e moral que os capacitem a formar cidadãos, seres humanos no sentido lato será sempre uma nação forte, desenvolvida social e economicamente. Os valores da família, da honestidade, do respeito, do autocontrole são seculares! Querem que pareçam retrógrados, desimportantes, cafonas! 

Há milhares de homossexuais honestos, honrados, cumpridores das leis, que padecem conflitos pessoais terríveis, entretanto, acredito na capacidade de mudança e de suportar os fardos que a experiência mortal traz a todos nós. Acredito e confio na família como originalmente concebida: essa fórmula não falhou e não falhará.  

Por fim, deixo o vídeo com o discurso corajoso do Senador Magno Malta em épocas de PL 122 e Kit Gay...